segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Aluna de universidade de RR diz ter sido vítima de intolerância religiosa

Esta matéria é um pouco antiga em termos de notícia, mas atual em termos de problema social. Esta matéria representa como a ignorância humana pode chegar a níveis que antes eram inimagináveis.

Matéria extraída do Portal de Notícias G1.globo.com, do dia 24/03/2012.


Aula de direito foi suspensa por causa de seu traje e objetos.
Universidade Estadual de Roraima aguarda análise da assessoria jurídica.





Uma estudante de direito da Universidade Estadual de Roraima acabou na delegacia na tarde desta sexta-feira (23), em Boa Vista, depois que uma das professoras do curso se recusou a dar aula para a turma do 10º semestre do curso por causa, segundo ela, de seus trajes e objetos pessoais. Raymunda Gomes Damasceno Bascom, de 44 anos, reclama ter sido vítima de discriminação religiosa. A universidade aguarda o relatório da professora sobre o incidente e uma análise da assessoria jurídica para se pronunciar oficialmente.
A universitária diz que segue uma religião de matriz africana e, por isso, todas as sextas-feiras veste saia branca, blusa azul, colares e adornos na cabeça, e carrega consigo objetos como uma pequena bíblia, uma pequena boneca. Além disso, ela diz que sempre carrega livros, dicionários, frutas e uma caneca para evitar o desperdício de copos descartáveis.

Raymunda Gomes Damasceno Bascom, de 44 anos, estudante de direito da Universidade Estadual de Roraima (Uerr) (Foto: Arquivo pessoal)
Raymunda Gomes Damasceno Bascom, de 44 anos, estudante de direito da Universidade Estadual de Roraima (Foto: Arquivo pessoal)
Ray, como é conhecida entre os colegas, contou ao G1 que tem aulas de direito administrativo com a mesma professora todas as quintas e sextas-feiras desde a segunda semana de fevereiro, mas que seu modo de vestir e seus objetos nunca foram motivo de conflito. Nesta sexta, sua turma teve aula de direito processual constitucional no primeiro período e, entre as 10h e as 11h50, teria a aula de direito administrativo.
"Quando ela chegou, depois de dar bom dia, ela virou para mim e perguntou 'o que é isto?'. Eu não sei a que ela se referia, então respondi 'este é o meu jeito de vestir na sexta-feira', e ela disse que era para eu tirar as coisas, inclusive da minha mesa, tudo o que não tivesse que ter com direito administrativo, senão ela não ia dar aula", disse a estudante.
Em um vídeo enviado à TV Roraima e filmado por uma aluna que estava presente na classe, a professora diz após ver os objetos sobre a mesa de Ray: "Isso não faz parte da aula. Você vai ficar só com o seu caderno e sua caneta". Após a reação dos alunos, a professora afirma: "Se vocês querem fazer qualquer tipo de manifestação utilizem os meios cabíveis. Eu sei que só tem uma pessoa aqui que está fazendo este tipo de coisa, mas como tenho que falar com a sala inteira. Eu não vou dar aula com este tipo de coisa aqui. Isto não faz parte da aula de direito administrativo. Vou dar dois minutos para você retirar. Se você não retirar eu não vou dar aula."
Segundo a estudante, os colegas da turma a impediram de retirar os objetos e, depois de uma discussão, a professora pegou seu material e deixou a sala de aula. Por causa do evento, Raymunda registrou um boletim de ocorrência de segregação no 1º Distrito Policial de Boa Vista, assinou um termo de declarações na Promotoria de Educação do Ministério Público Federal e, na tarde de sexta-feira, buscou a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Roraima.
Procurada pelo G1, Ênia Maria Ferst, diretora de graduação da Pró-Reitoria de Ensino da Universidade Estadual de Roraima, afirmou que a Uerr só vai se manifestar após receber o relatório oficial da professora sobre o ocorrido, e encaminhá-lo à assessoria jurídica da instituição, para que ela dê o encaminhamento de acordo com o código de ética da universidade.
Apoio dos colegas
Uma colega da turma, que preferiu não se identificar, afirmou que estava sentada no fundo da sala e ouviu a professora dizendo que daria dois minutos para que Raymunda retirasse da carteira todos os objetos sem relação com a disciplina de direito administrativo. "Ela foi bem categórica, disse 'isso não tem nada a ver com a aula, eu lhe dou dois minutos para você retirar'", contou a colega.
Ainda de acordo com ela, Raymunda se levantou para obedecer a ordem da professora, mas a turma se manifestou em apoio a ela, afirmando que não havia, no regulamento da universidade, qualquer proibição desse tipo e que a posição da professora era inconstitucional. "Alguns alunos se exaltaram com a professora, e ela também, e então falou que não ficaria lá batendo boca com os alunos e saiu da sala", contou a aluna, que classificou a professora como "bem rígida" e afirmou que diversas situações de conflito entre ela e a turma já vinham acontecendo desde o início do semestre. "Por isso todo mundo ficou a favor da Ray."
Raymunda, que tem mãe indígena e pai negro, e descende da etnia Kraô, contou que leva frutas como banana consigo porque gosta de se alimentar de maneira saudável, um hábito que guarda desde a época em que vivia em Goiás, onde nasceu. Ela se mudou para Roraima em 1991 e afirma participar da religião de matriz africana como participante.
Segundo ela, nesta sexta-feira, o único adorno diferente que ela usou, em relação às outras sextas-feiras, foi trocar um prendedor de cabelo com pena por um lenço branco, amarrado na cabeça em forma de turbante.
A colega afirmou que Raymunda sempre chamou a atenção pelo modo "alternativo" de se vestir, mas que tanto os estudantes quanto os professores já estavam acostumados com o seu jeito. "Ela é uma pessoa que se veste de forma alternativa, tem comportamento diferente, incomum dos demais, mas é o jeito dela mesmo, saias longas, bastante colar, não é surpresa. Às vezes ia com mais apretrechos, outros dias com menos, mas a professora nunca tinha falado nada", contou.

Empresa indiana cria calendário com Jesus segurando cerveja e cigarro; Cristãos do país protestam

Matéria extraída do jornal on-line Gnoticias, do dia 25/01/2013.

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A publicação de calendários ilustrados com temas religiosos constantemente causam polêmicas e reações contrárias ao redor do mundo.
Na Índia, um executivo chamado Tanaji D Lonkar teria publicado um calendário em que uma das imagens ilustrativas mostraria uma pintura representativa de Jesus com uma cerveja e um cigarro.
Automaticamente, grupos cristãos que se sentiram ofendidos e protestaram contra a publicação do calendário, pedindo que o governo entrasse com uma ação proibindo a circulação do material.
Joseph Dias, presidente do Fórum Secular Católico disse que se sentiu “insultado” com a imagem: “Esta blasfêmia foi impressa em dezembro e em torno de 30 mil dessas cópias ofensivas já foram distribuídas no mercado”, alertou.
Dias afirmou ainda que os advogados da instituição já estão preparando as queixas crime contra o autor do calendário.
Porém, Lonkar afirmou que a empresa que realiza as impressões do calendário baixou a imagem da internet e a usou para ilustrar o calendário, e afirmou que tinha retirado a imagem dos seus calendários, de acordo com informações do DNA India.
Joseph Dias afirmou, entretanto, que na região algumas tribos constantemente atacam cristãos, e que a ausência de ações do governo só piora a situação: “A inércia do governo só criou um sentimento de insegurança entre os cristãos”, afirmou, lembrando que as autoridades agiram rápido quando a questão os interessava: “Quando duas meninas postaram no Facebook sobre a morte de Shiv Sena, chefe da Bal Thackeray, o governo tomou medidas imediatas, pois era uma questão política”.

Ministra da Igualdade Racial afirma que evangélicos “gostariam que religiões africanas desaparecessem” do Brasil

Matéria extraída do Jornal on-line Gnoticias, do dia 23/01/2013

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Durante evento do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, realizado em São Paulo, a ministra Luiza Barros, da Secretaria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), afirmou que evangélicos pentecostais estariam interessados na aniquilação de religiões de matriz africana no Brasil.
As declarações da ministra vieram acompanhadas da divulgação de dados que comprovam o aumento de 700% na quantidade de denúncias relacionadas ao assunto, em 2012, segundo o portal Terra.
“O pior não é apenas o grande número, mas a gravidade dos casos que têm acontecido. São agressões físicas, ameaças de depredação de casas e comunidades. Nós consideramos que isso chegou em um ponto insuportável e que não se trata apenas de uma disputa religiosa, mas, evidentemente, uma disputa por valores civilizatórios”, afirmou Luiza Barros.
A ministra foi enfática na acusação aos evangélicos: “Alguns setores, especialmente evangélicos pentecostais, gostariam que essas manifestações africanas desaparecessem totalmente da sociedade brasileira, o que certamente não ocorrerá. Nós queremos fazer com que essas comunidades também sejam beneficiadas pelas políticas públicas”, pontuou.
O evento foi organizado pela prefeitura de São Paulo, chefiada por Fernando Haddad, que declarou acreditar que a maioria busca a paz: “Eu penso que a expressiva maioria dos moradores de São Paulo abraça essa causa de convivência pacífica, tranquila, com respeito e a tolerância devida ao semelhante. Agora, existe uma pequena minoria para qual o recado aqui é dado: que há uma grande maioria que quer viver tranquilamente”.
O pastor luterano Carlos Mussukopf esteve presente no evento, e disse que “devemos procurar o que nos une, o que nos unifique, o que nós temos em comum. E que a gente também saia da teoria, dos encontros de diálogo e passe para a prática”. Para o pastor, “existem tantos desafios na sociedade que nós vivemos que exigem uma ação unificada também das religiões. Vamos ver questão da população de rua, da natureza”, sugeriu.

Direitos Humanos criam comitê de combate à intolerância religiosa

Esta postagem é uma matéria extraída do jornal on-line JCNET, do dia 26/01/2013

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A intolerância religiosa no país é o tema do comitê lançado nesta semana pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República. A iniciativa pretende promover o direito ao livre exercício das práticas religiosas e auxiliar na elaboração de políticas de afirmação da liberdade religiosa, do respeito à diversidade de culto e da opção de não ter religião.  As informações são da Agência Brasil.

O comitê terá 20 integrantes, sendo 15 deles representantes da sociedade civil com atuação na promoção da diversidade religiosa. Os outros cinco serão representantes do governo. Ainda sem data definida para começar efetivamente a funcionar, o comitê depende de um edital que selecionará os integrantes.
 
A portaria de lançamento do comitê foi assinada pelos ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. Depois, eles participaram de um ato ecumênico com integrantes de diversas tradições religiosas, no templo da Legião da Boa Vontade (LBV) em Brasília.  
 
Segundo a assessora da Política de Diversidade Religiosa da SDH, Marga Janete Ströher, o edital para escolha dos integrantes deve ser lançado entre fevereiro e março. O mandato dos representantes do comitê terá duração de dois anos. De acordo com Ströher, as religiões de matriz africana são as mais atingidas pela intolerância religiosa.
 
"A gente tem feito um monitoramento via Disque 100 não como punição, porém, mais como advertência. Tem que ter um espaço pedagógico e também achamos que a punição vai precisar acontecer para que as pessoas aprendam que aquilo é uma violação aos direitos humanos'', explicou a assessora.
 
Dados da SDH apontam que a quantidade de denúncias de intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100 cresceu mais de sete vezes em 2012, quando comparada com a estatística de 2011. Embora signifique um aumento de 626%, a própria secretaria destaca que o salto de 15 para 109 casos registrados no período não representa a real dimensão do problema.
 
Para Dalila de Légua, praticante da religião Terecô, de matriz africana, o preconceito e a intolerância religiosa são vivenciados diariamente. "Todo lugar onde você entra, se estiver com alguma indumentária que representa uma religião afro-brasileira, todos os olhares são voltados imediatamente para você. A gente se sente um bobo da corte. Esse preconceito está na cara e explícito em todo e qualquer lugar'', disse Dalila.
 
O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, comemorado no dia 21, foi instituído em 2007 pela Lei Federal 11.635, em homenagem a Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda, do terreiro Axé Abassá de Ogum, de Salvador. A religiosa do candomblé enfartou após ver seu rosto estampado na primeira página da Folha Universal, jornal evangélico, com a manchete Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes.

Notícias

Olá, nesse momento começaremos a trazer para você caro leitor e apreciador do nosso blog, matérias e notícias atuais sobre o nosso tema, que é a intolerância religiosa. Fique atento e não perca nenhuma postagem.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A intolerância religiosa cria polemica contra novela da globo.


Por causa da intolerância religiosa presente no  nossos pais aconteceu um fato há alguns meses repercutiu muito.
Por causa da novela global salve Jorge um grupo de evangélicos divulgou a seguinte imagem sobre a novela que gerou muita polemica.

Então o que você acha você concorda com os evangélicos sobre a novela ou não ?